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Cinco perguntas quentes: Estreia do BTS no topo dos gráficos Billboard Hot 100 e Billboard 200

(Pela equipe da Billboard)

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BTS simplesmente continua alcançando o primeiro lugar nas paradas da Billboard em 2020. Eles já conquistaram um número 1 na parada de álbuns da Billboard 200 este ano (Map of the Soul: 7), bem como dois singles em primeiro lugar na Billboard Hot 100 (como artistas principais em "Dynamite" e convidados em "Savage Love" de Jason Derulo e Jawsh 365) - mas esta semana, pela primeira vez, eles alcançaram o primeiro lugar nas paradas simultaneamente.


BE, o quinto álbum do grupo em língua coreana, estreou em primeiro lugar no (Billboard) 200 esta semana, com 242.000 álbuns equivalentes movimentados em seu primeiro momento. Ao mesmo tempo, a faixa principal do set, "Life Goes On", chega ao topo do Hot 100, se tornando a primeira canção predominantemente em coreano a ser a melhor da lista. É apenas a segunda vez que um artista estreou no topo das duas paradas na mesma semana, após a dupla conquista de Taylor Swift com Folklore e "Cardigan", em agosto.


O que a mais recente conquista do grupo significa para seu status nos Estados Unidos? E o que está por vir para o BTS? A equipe da Billboard responde a essas e outras perguntas a seguir.


1. Pela segunda vez neste ano, o BTS tem o álbum e a música nº 1 do país. Isso os cimenta, em sua mente, como o maior ato pop de 2020?


Gab Ginsberg: Eles estão definitivamente lá com Taylor Swift - a quem temos o crédito por ter conseguido o feito nº 1 / nº 1 primeiro com "Cardigan" e Folklore - Em minha mente, como tenho amor por todos os meus queridos do pop (Ari! Gaga! Harry! Dua!), simplesmente não consigo escolher um. No entanto, eles são o maior grupo pop de 2020? CLARO QUE SIM.


Jason Lipshutz: Quando você considera tudo o que eles conquistaram em 2020 - vários singles em primeiro lugar, vários álbuns em primeiro lugar, um surgimento nas 40 maiores rádios e uma indicação histórica ao Grammy por um ato de K-pop - o BTS tem uma bela e convincente bagagem como o maior ato pop do ano. Eles não são apenas estatísticas vazias que os sustentam: "Dynamite" é um sucesso legítimo destinado a ser trilha sonora de recepções de casamento nos próximos anos, enquanto "Savage Love" continuará a viver no TikTok. Agora veremos quanto impacto cultural "Life Goes On" causará na América do Norte nas próximas semanas, mas obviamente é um começo forte para encerrar um ano transcendente.


Joe Lynch: Palavras como "maior" e "pop" sempre trazem problemas de semântica, mas pelo que vejo, não há como você argumentar que outro grupo (além do BTS) foi uma grande banda pop no ano de 2020. Eu não estou dizendo que você não poderia argumentar que os outros artistas são estrelas maiores, no geral, que também fazem música pop, mas se estamos falando sobre o impacto mensurável de um ato pop em 2020, BTS é rei.


Mia Nazareno: Sem dúvida - sim! Eu estava convencida disso há muito tempo. Eles percorreram o circuito da mídia americana, fazendo aparições em James Corden, Jimmy Fallon, Tiny Desk da NPR e todos os grandes shows de premiação. Eles lançaram dois álbuns de sucesso no mesmo ano. Eles chegaram ao topo das paradas em dois idiomas. E além dos números, não há outro artista que possa reivindicar o mesmo entusiasmo.


Andrew Unterberger: Sim, acho que o título é basicamente deles. Harry Styles e Taylor Swift certamente têm reivindicações, assim como até mesmo The Weeknd - desprezado pelo Grammy, mas o volume de produção do BTS este ano tem sido esmagador, assim como sua onipresença bem perto de qualquer evento relacionado à música, na televisão, que valha a pena assistir. (Chamando agora - prepare-se para a façanha de Kane Brown. BTS no CMA Awards ano que vem.) Eles trabalharam, certamente conseguiram o intangível e agora também têm as estatísticas.



2. "Life Goes On" também se torna o terceiro Nº1 no Hot 100 geral do grupo este ano, em conjunto com "Dynamite" e sua participação em "Savage Love" de Jason Derulo & Jawsh 365. Esses outros dois duraram como sucessos pop consideráveis no rádio e em streaming - você acha que "Life Goes On" também durará?


Gab Ginsberg: Eu acho que seria um erro alguém subestimar o poder do ARMY, que provou ser mais do que uma base de fãs mediana em todas as oportunidades. Com isso em mente, posso ver “Life Goes On” prevalecendo no streaming com certeza - pelo menos até o BTS se superar novamente com um novo lançamento.


Jason Lipshutz: “Life Goes On” não tem o refrão gigantesco de “Dynamite” ou o refrão instrumental pegajoso e viral de “Savage Love”, mas talvez seja a música mais completa das três, saltando entre sons e perspectivas antes que os membros do grupo se reúnam para um refrão melancólico. “Life Goes On” pode não ter “pernas” do tamanho de “Dynamite” nas rádios pop e streaming dos EUA, mas seu apelo atinge o ouvinte e, se eu fosse adivinhar, duraria um bom tempo após sua enorme semana de estréia nas paradas.


Joe Lynch: É difícil para mim ver esta tendo a mesma vida útil de "Dynamite" ou "Savage Love", em parte porque não é “grudenta” igual às duas, mas também porque é cantada principalmente em coreano: notadamente, seus outros dois nº 1 são principalmente em inglês. É uma grande conquista conseguir que uma música que não seja em inglês ou em espanhol chegue ao primeiro lugar no Hot 100, mas mantê-la em rotação regular nas rádios - não no formato mais progressivo - parece um obstáculo improvável de superar.


Mia Nazareno: Por mais que eu prefira ouvir “Life Goes On”, não acho que a faixa será tão popular comercialmente quanto suas duas primeiras Nº1. “Dynamite” e “Savage Love” seguem a fórmula para o topo das paradas Hot 100: elas são chamativas, cativantes e palatáveis ​​para ouvintes casuais de rádio. Assim como Taylor Swift lançou “Cardigan” no meio da pandemia, “Life Goes On” soa como o single “quarentena” própria do ato (BTS), o que significa que é mais uma canção relaxante para os fãs do que uma candidata à corrida para o primeiro lugar. E assim como minha garota Taylor, BTS não precisa realmente provar nada.


Andrew Unterberger: Não acho que terá a mesma presença de rádio ou comercial, mas posso vê-la assumindo outro meio tão importante quanto - o TikTok. A música que mais me lembra sua melancolia acústica embaralhada é o ultra-viral "Death Bed (Coffee For Your Head)" de Powfu e beabadoobee, e se ela (Life Goes On) conseguir capturar metade da dinâmica de trilha sonora de vídeo desse single, poderia ficar por aí na cultura pop (e no Hot 100) por um longo tempo ainda.


3. Enquanto isso, na semana passada, o BTS também comemorou sua primeira indicação ao Grammy como artistas, na categoria Melhor Performance de duo/grupo Pop por "Dynamite" - embora eles tenham sido excluídos das categorias gerais. Se você fosse um tenente do ARMY, ficaria mais satisfeito com a conquista de uma indicação ou decepcionado com a falta de reconhecimento dos Quatro Grandes (prêmios)?


Gab Ginsberg: Em primeiro lugar, como essa pergunta ousa presumir que não sou um ARMY? Eu viajei até NOVA “BENDITA” JERSEY para o show deles no ano passado, e quando aqueles meninos talentosos iluminaram o estádio MetLife, parei um momento para remoer comigo mesma sobre a injustiça de “Fake Love” não ter recebido o reconhecimento do Grammy. Então, estou muito feliz que “Dynamite” esteja recebendo suas recompensas, e espero que eles visitem os Quatro Grandes Prêmios em um futuro próximo! MIC DROP!


Jason Lipshutz: Provavelmente em algum lugar no meio: “Dynamite” deveria ter sido canditata a Gravação do Ano, mas o BTS tinha que começar de algum lugar quando se trata de reconhecimento da Recording Academy, certo? O grupo conquistando sua primeira indicação para a carreira - quando nenhum outro grupo de K-pop moderno conseguiu um Grammy - não deve ser minimizado ou descartado como insignificante. E agora que a barragem foi rompida, eles podem ter mais indicações nos próximos anos... como com "Life Goes On", que será elegível para a cerimônia de 2022.


Joe Lynch: Eu ficaria muito satisfeito, prestes a explodir, contente demais, até. Com o Grammy, parece que ou eles gostam de você desde o início ou você tem uma escalada difícil para conseguir aquela primeira indicação. BTS (e seu companheiro indicado pela primeira vez, Harry Styles) se enquadram na última categoria, então até mesmo conseguir uma indicação é motivo para uma saudação de 21 tiros do ARMY. Romper as linhas inimigas para chegar aos Quatro Grandes é uma ofensiva para outro dia.


Mia Nazareno: Decepcionada, com certeza. "Dynamite" soa como a resposta do grupo de K-pop para "O que os americanos querem?". Tanto os fãs quanto os críticos provavelmente concordariam que “Dynamite” não é a melhor música deles, mas acho que o BTS jogou o jogo e lançou uma música em inglês para mostrar que eles podem superar a barreira do idioma e ser o número 1 e concorrentes ao Grammy. A falta de uma indicação ao Grammy nas categorias dos Quatro Grandes é mais revelador sobre a Academia do que sobre o talento do artista como músico. Na verdade, isso mostra que a academia ainda tem trabalho a fazer em termos de diversidade, compreensão cultural e descentramento da arte americana / ocidental como o padrão de excelência.


Andrew Unterberger: Eu não os julgaria por estarem um pouco decepcionados - especialmente considerando algumas das opções que conseguiram indicações para os Quatro Grandes - mas para o bem e muitas vezes para o pior, o Grammy pode ser muito lento quando trata-se de dar aos hitmakers pop o seu devido reconhecimento. Mesmo Harry Styles, com um som retrógrado que praticamente agrada aos eleitores do Grammy de meia idade, ainda não consegue sair de sua “caixa” de ex-boy band para conseguir um dos Quatro Grandes. As indicações pop (bem, indicação) terão que servir, por enquanto, e estou confiante de que o grupo manterá seus olhos no prêmio até que o reconhecimento da categoria geral se torne uma realidade.


4. Além de "Life Goes On", qual é a faixa que se destaca no BE para vocês?


Gab Ginsberg: Eu absolutamente adoro “Telepathy”, que é uma delícia disco-funk. Espero que seja o próximo single.


Jason Lipshutz: A forma como “Blue & Grey” evolui de uma faixa acústica despojada para pop-rap sentimental me fez voltar a ela desde o lançamento de BE. BTS sempre foi hábil em colocar gêneros diferentes em uma faixa e fazer as combinações soarem naturais, mas esta é especialmente impressionante para mim.


Joe Lynch: Eu amo "Telepathy" - começa com os sintetizadores temperamentais dos anos 80, não muito diferentes do que The Weeknd tem trabalhado este ano, antes de mudar para um ritmo dançante brilhante e colorido. Sinto que este é o hit vintage de 2020. Não é apenas cinético, é telecinético. Ok, terminei.


Mia Nazareno: “Fly to My Room” é tão, tão boa!


Andrew Unterberger: Amo "Stay", que se junta a uma das tradições mais orgulhosas de títulos de sucesso da Hot 100 compartilhados, com uma gloriosa era do EDM big room backback jam que mostra como o grupo poderia ter sido (ou pelo menos soaria) ainda mais maciço se tivessem surgido meia década antes.


5. Tendo essencialmente atingido o topo da montanha nos EUA e além, o que seria algo novo que você gostaria de ver o BTS fazer nos próximos anos?


Gab Ginsberg: A pandemia abriu um monte de novas portas quando se trata de conteúdo. Eu adoraria ver um filme do tipo sessão de estúdio, à la Folklore, da Taylor Swift: “The Long Pond Studio Sessions” na Disney +. Além disso, um especial de Natal!


Jason Lipshutz: BTS já trabalhou com artistas como Nicki Minaj e Lil Nas X, mas eu adoraria vê-los assumirem mais colaborações de hip-hop no futuro, especialmente considerando como o rap é essencial para seu apelo - várias músicas do BTS soam preparadas para ter outro rapper invadindo e contribuindo entre ganchos pop. 2021 pode nos dar a equipe BTS-Drake conquistadora de que precisamos?


Joe Lynch: Eu acho que um filme com roteiro do BTS parecido com o que as Spice Girls fizeram com o Spice World seria um prazer absoluto. Naturalmente, você teria diferentes versões para maximizar o streaming, incluindo BTS: The Movie: Laxed - Siren Beat [Instrumental]. Mas com toda a seriedade, algo exagerado e recheado de camafeu, pesado em música e estilo e leve no enredo (semelhante a “A Hard Day's Night”) seria “dinheiro no banco”.


Mia Nazareno: Embora no papel o BTS tenha ultrapassado, vendido e ultrapassado as bandas ocidentais em 2020, ainda não acho que eles tenham chegado ao topo da montanha. Ouça-me - embora todas as métricas mensuráveis ​​digam que o BTS o está detonando, o grupo ainda carece da capacidade de reconhecimento e da capacidade de tocar nas rádios que outros artistas não asiáticos têm. Caso em questão: minha família se vestiu (e dançou) como BTS no concurso de fantasias de Halloween de nossa empresa e obtivemos o quinto lugar, duas posições atrás de uma família vestida de Rei Tigre. (Eu superei isso. Sério, eu superei. Haha.). Se você não é um jornalista musical ou já faz parte do ARMY, o BTS ainda pode parecer um ato K-pop anônimo - enquanto qualquer pessoa no mundo reconheceria John, Paul, Ringo e George.


Andrew Unterberger: Eu gostaria de vê-los fazer algo que não seja tão novo para eles, mas para grupos populares de voz pop masculina em geral - continuarem juntos. BTS tem sido gigantesco por meia década agora, e isso é próximo do ponto na linha do tempo onde quase todos os seus maiores antecessores - da New Edition aos Backstreet Boys e One Direction - começaram a se desintegrar. O grupo já resistiu a uma série de tendências históricas, mas apenas sobreviver por tempo suficiente para realmente crescer como uma equipe e levar sua música e sua mensagem a novos e interessantes lugares seria talvez a maior conquista de todas.


(Reportagem pela equipe da Billboard)

 
 
 

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